sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ser feliz sem você




“Lembra-se daquela música que você disse que sempre que ouvia se lembrava de mim? Pois é, tento esquecê-la. E quanto às fotos que tiramos juntos? Você ainda tem? Eu tenho. Não consigo para de olha-las. Lembra-se no dia que eu estava no fundo do poço e você me ajudou a encontrar a luz. Essa luz estou procurando há semanas. Sempre me vem na mente, canções, fotos, manias suas que não querem sair de mim. Por que será que quanto mais eu quero esquecer mais eu me lembro de você? Essa pergunta é ruim, não faço a mínima ideia da resposta. “

Eu pensava assim, pensava que já mais iria te esquecer. Hoje não tenho mais suas fotos, e a música que você se lembrava de mim... Qual era mesmo? Eu nem lembro mais.

Tudo sobre você passou. Quem diria que hoje eu estaria escrevendo um texto sobre você. Mas, sim, estou. Quero que saiba que tudo que eu passei foi um verdadeiro aprendizado. Sofri bastante. Viajei, fiz novas amizades, terminei minha faculdade, mas o tempo, ah o tempo é algo tão admirável em minha vida, foi ele quem me ajudou a esquecer de você. Claro, que não esqueci completamente, se não, não estaria escrevendo esse texto sobre você. Mas finalmente lhe tirei do meu coração, do meu mundo. Tenho você apenas como uma lembrança do passado que hoje não tem mais nenhum significado em minha vida.

Hoje sou uma mulher completamente diferente do que eu fui quando era apaixonada por você. Finalmente conseguir me libertar. Não que você me prendesse, mas o sentimento que eu tinha por você me prendia. Agora sinto-me aberta e disposta a conhecer novas pessoas e quem sabe até arranjar um novo namorado.

‘Ah males que vem para o bem’, e esse mal que passei me mostrou o quanto eu sou forte e posso ser feliz sem você.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Morre Candeeiro, último cangaceiro de Lampião





Morreu nesta quarta-feira o último cangaceiro do bando de Lampião, Manoel Dantas Loyola, de 97 anos, mais conhecido como Candeeiro. Ele faleceu na madrugada de hoje no Hospital Memorial de Arcoverde onde estava internado desde a semana passada, após sofrer um derrame. O sepultamento está marcado para as 16h, no cemitério da cidade de Buíque.
Pernambucano de Buíque (a 258 quilômetros do Recife), Manoel ingressou no bando de Lampião em 1937, mas afirmava que foi por acidente. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local. Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto. 

No final da vida, atuava como comerciante aposentado na vila São Domingos, distrito de sua cidade natal. Atendia pelo nome de batismo, Manoel Dantas Loyola, ou por outro apelido: seu Né. No primeiro combate com os "macacos", quando era chamado de Candeeiro, foi ferido na coxa. O buraco de bala foi fechado com farinha peneirada e pimenta.

Teve o primeiro encontro com o chefe na beira do Rio São Francisco, no lado sergipano. "Lampião não gostava de estar no meio dos cangaceiros, ficava isolado. E ele já sabia que estava baleado. Quando soube que eu era de Buíque, comentou, em entrevista concedida ao Diário em 2008: 'sua cidade me deu um homem valente, Jararaca'".
Candeeiro dizia que, nos quase dois anos que ficou no bando, tinha a função de entregar as cartas escritas por Lampião exigindo dinheiro de grandes fazendeiros e comerciantes. Sempre retornava com o pedido atendido. Ele desatou que teve acesso direto ao chefe, chegando a despertar ciúme de Maria Bonita. Em Angicos, comentou que o local não era seguro. Lampião, segundo ele, reuniria os grupos para comunicar que deixaria o cangaço. Estava cansado e preocupado com o fato de que as volantes se deslocavam mais rápido, por causa das estradas, e tinham armamento pesado.

No dia do ataque, já estava acordado e se preparava para urinar quando começou o tiroteio. "Desci atirando, foi bala como o diabo". Mesmo ferido no braço direito, conseguiu escapar do cerco. Dias depois, com a promessa de ser não ser morto, entregou-se em Jeremoabo, na Bahia, com o braço na tipóia. Com ele, mais 16 cangaceiros. Cumprindo dois anos na prisão, o Candeeiro dava novamente lugar ao cidadão Manoel Dantas Loyola. Sobre a época do cangaço, costumava dizer que foi "história de sofrimento".
Fonte: Diário de Pernambuco

quarta-feira, 24 de julho de 2013


“Não importa onde você parou ou em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças. E eu pergunto: sofreu muito nesse período? Foi a dor do aprendizado. Chorou muito? Foi a limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.”

— Carlos Drummond de Andrade.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O FIM!





Sabe quando a gente faz de tudo para dá certo? Quando mesmo a outra pessoa errando a gente tenta concertar a falha dela para que tudo possa continuar caminhando bem? Pois é! Arrisquei, aguentei, fui até o fim.

Chega um dia que a gente casa de correr atrás, de tentar mudar pra está sempre o lado de quem a gente ama. Chega um dia que a melhor coisa a fazer e arrumar as malas e ir embora, mas de preferência para um lugar bem longe, sem ao menos olhar para trás. Por que o melhor que a gente faz é ir para longe daquilo que está nos fazendo mal.


Fiz o melhor de mim, dei o melhor de mim, tentei mudar, depois percebi que foi uma besteira, pois as pessoas tem quem me aceitar como eu sou. Cometi erros e aprendi a concerta-los, e ah erros que cometi e nem sei se foi realmente ajustado. Decepcionei-me com pessoas que sempre mostraram está ao meu lado. Mas posso dizer que apesar de tudo que passei, valeu apena. Não me arrependo de nada que fiz. Aprendi a amadurecer, mas já está mais do que na hora de decretar o FIM.