Primeiramente quero pedi desculpas por essa ausência creio
que vocês não saibam, mas meu avô faleceu. Ele já sentia umas dores, a parti do
dia 01 de agosto de 2014, ele faleceu no
dia 26 de agosto 2014. Esse tempo tem sido muito difícil para mim, principalmente
por que morava com ele.
Jamais imaginei o quanto complicado seria viver sem meu avô.
Sem os abraços, beijos e carinhos. No começo não sentia vontade de sair para canto
nenhum. Mas sempre saio com meu namorado para ver meus amigos(as) e distrai um
pouco a cabeça.
Não colocava meus fones, não lia livros muito menos tocava
violão. Não sei por que, mas tudo que ia fazer me travava, não sei se é o
conhecido “tempo de luto”, mas sinceramente estarei em luto eternamente.
Semana passada desabafei bastante com o Ricardo S. (meu
namorado), ele tem sido um porto seguro para mim e uma verdadeira “válvula de
escape”, tinha tanta coisa guardada em meu peito. Chorava que parecia mais uma
criança de cinco anos mimada que tinha perdido um ursinho.
Faço de tudo para não chorar na minha casa, pois moro com
minha avó, e tenho que mostrar ser forte então, daí vem à explicação de todo
choro armazenado. Não é nada fácil ser forte, ou querer mostrar ser forte.
Muitas pessoas falam que tenho que ser assim para ajudar a ela ser forte. Mas
eu sei disso, tenho consciência disso, mas só sabe quem passa.
Aqui e ali converso com minhas amigas, digo um pouco de como
estou me sentindo, isso me ajuda bastante, pois me aconselham e sei que estão
lá sempre que precisar. Inclusive não posso deixar de agradecer a elas por
estarei me ajudando nesse momento tão difícil, muito obrigada a todas.
Muitas pessoas podem dizer ‘ Ah nossa você tem bastante amigas’,
sim tenho, são amigas verdadeiras que amo muito, mas às vezes me sinto perdida
sem saber o que falar, pois o que sinto muitas vezes não sei descrever. Mas sou
muito feliz em tê-las e sei que elas entendem quando estou meio calada, ou meio
afasta ou quando pareço chorar sem motivos. Sou muito grata a elas.
Continuarei escrevendo textos, mas sei que por mais que eu
volte a fazer as mesmas coisas nada será como antes, tentarei sempre ser forte,
manterei a fé em Deus, mas a dor de não tê-lo comigo continua, assim é a lei da
vida. E assim vou vivendo.
